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Fitoterapia, a sabedoria da natureza

Fitoterapia, a sabedoria  da natureza

Acredito que todo brasileiro provavelmente já escutou alguma vez alguma senhora ou senhor indicando algum tipo de planta ou raiz para algum tipo de dolência. Decerto também pode ser que em um princípio não prestamos bastante atenção naquele chá de erísimo e cardamomo ou espinheira santa. Até dar-nos conta que o princípio ativo daquele caro xarope que estamos tomando para o catarro está composto de erísimo e cardamomo.

Pois é, as vezes a voz popular tem um fundo bastante científico, porque no final das contas o conhecimento popular teve que passar pela aprovação de muitas gerações. Ainda mais quando o tema principal está relacionado com a fitoterapia. Mas você saberia definir em poucas palavras o que é a fitoterapia? Neste artigo, explicaremos um pouco a sua origem seus benefícios e quais suas funções no mundo da medicina alternativa.

Qual a definição de fitoterapia?

Além de ser considerada uma forma de medicina alternativa a fitoterapia consiste em uma das maneiras mais antigas de tratar problemas de saúde. Em outras palavras a etimologia de fitoterapia, do grego, significa ciência que estuda as plantas e o seu uso com a finalidade terapêutica.

Ademais de aliviar sintomas e servir como tratamento profilático a fitoterapia consiste na utilização de plantas e seus princípios ativos na cura de certas doenças. De fato, o emprego de plantas medicinais poderia ser considerado o princípio da medicina e mais tarde farmacologia. Nesse sentido esse tipo de tratamento vem sendo utilizado desde a pré-história com medicamentos fitoterápicos.

História da fitoterapia

Desde a antiguidade, o homem descobria maneiras de aliviar as suas dores fisiológicas e também na busca do bem-estar geral. Como quase de forma instintiva como faziam os demais animais, encontramos muitas respostas nas plantas, desde suas raízes até as suas flores. Logo, na pré-história o homem utilizava do seu conhecimento empírico para tratar doenças com o tratamento fitoterápico.

Contudo, como o avanço da farmacologia e agricultura, o cultivo de planta medicinal ganhou uma especial atenção. Principalmente na hora de entender como funcionam os princípios ativos de cada espécie, com extrair e produzir remédios cada vez mais concentrados eficazes. Principalmente aqueles elaborados de ervas medicinais comuns.

Aplicações dos procedimentos fitoterápicos

Como já sabemos a fitoterapia engloba uma grande variedade de produtos derivados das plantas e que de acordo com seus princípios ativos cada um possui uma função variada. Dessa maneira existem diversas formas de utilizá-los que variam desde xarope até tinturas e comprimidos.

Além do mais a ingestão de chá também poderia ser considerada um certo tipo de tratamento fitoterápico, já que para extrair o princípio ativo de algumas plantas medicinais é fundamental a aplicação de calor ou outros métodos ainda mais elaborados.

As plantas possuem efeitos secundários?

Da mesma forma que outros compostos químicos, os princípios ativos de algumas plantas também podem apresentar efeitos colaterais. Em outras palavras, em um tratamento fitoterápico é muito importante prestar atenção na dosagem e estar atento aos possíveis efeitos secundários.

Assim como acontece com os medicamentos convencionais, os princípios ativos das plantas medicinais se ligam a diferentes estruturas do corpo, modificando-as. Embora a concentração desses princípios seja geralmente baixa nas plantas, eles também podem produzir alguma toxicidade ou efeitos indesejados. Nesse sentido, no produto fitoterápico existe um coquetel de princípios ativos e seu efeito vai depender da adição ou subtração da ação de todos esses princípios. Desse modo, funciona como um efeito sinérgico, aumentando ou diminuindo a ação do fármaco. Portanto, as plantas devem ser usadas como drogas que são, com seus efeitos benéficos e contraindicações.

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